Jogos Didáticos: Uma metodologia para ensinar matemática
Larissa da Cunha Badan, Luana Stanganini, Everton Luiz Silva de Luna
Universidade de São Paulo
Objetivos
Utilizar jogos como instrumentos de ensino e aprendizagem de Matemática em sala de aula ou em espaços não formais; Desenvolver cooperação mútua entre os alunos.
Métodos/Procedimentos
No Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (Brasil, 1998), pontuam em relação à inserção de jogos no ensino de Matemática, que estes: constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução de problemas e busca de soluções; propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações [...] (p. 46).
Pensando nos benefícios que os jogos podem trazer para o ensino da matemática os alunos do PIBID, da USP de São Carlos, desenvolvem jogos que estimulam a aprendizagem de vários conceitos como: frações, análise combinatória, probabilidade, porcentagem entre outros.
Esses jogos são utilizados como ferramenta de ensino na sala de aula para a explicação de um conceito, como o Jogo “Superfilme” ou nos intervalos de aula ou em atividades como a Semana da Matemática, com o “Jogo Calcule se For Capaz” para que os alunos possam explorar o conhecimento matemático.
Resultados
Superfilme é um jogo atrativo e possibilita ao longo da partida que o aluno perceba que há cartas melhores do que outras em certos aspectos, e valores que empatam mais facilmente que outros, desde que o aluno saiba os valores das medidas de tendência central de cada categoria.
Houve participação de toda a sala nas três classes, os alunos se comportaram, faziam perguntas e quando comecei a falar sobre medidas de tendência central com base no jogo, houve grande participação.
O jogo “Calcule se for Capaz” que trabalha operações básicas, ajuda aprimorar o calculo mental nos alunos. Este jogo foi aplicado na Semana da Matemática. Em geral, os alunos apresentavam no começo uma certa dificuldade nas operações de multiplicação e divisão, conforme iam jogando mais vezes, eles iam melhorando nos cálculos.
Conclusões
O uso dos jogos mostrou-se bastante eficaz em todos os ambientes. O comportamento dos alunos acabou melhorando com o ambiente de colaboração que foi gerado.
A utilização de jogos torna o estudo da matemática mais atraente, facilita a fixação e introdução dos conteúdos trabalhados, assim há uma melhoria na aprendizagem dos alunos e ajuda a estabelecer uma relação entre a matemática e situações do cotidiano.
Referências Bibliográficas
Brasil, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
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